No próximo sábado (29), o primeiro eclipse solar de 2025 ocorrerá a partir das 5h50 (horário de Brasília), sendo visível em diversas regiões do planeta, incluindo América do Norte, Europa, África, norte da Ásia, Groenlândia, Islândia e algumas áreas da América do Sul. No Brasil, apenas uma estreita faixa no extremo norte do Amapá poderá testemunhar o fenômeno, ainda que de forma sutil.
De acordo com a NASA, este será um eclipse solar parcial, no qual a Lua passará entre o Sol e a Terra sem encobri-lo completamente. A sombra projetada atingirá partes do Hemisfério Norte, mas a região central da sombra não tocará a superfície terrestre, impossibilitando uma ocultação total do Sol. O ápice do fenômeno ocorrerá às 7h47, com término previsto para as 9h43.
Embora boa parte da Europa e das Américas tenha condições favoráveis para a observação, especialistas alertam para os riscos de olhar diretamente para o Sol sem proteção adequada. É recomendado o uso de filtros solares certificados ou métodos de projeção para evitar danos à visão. Óculos de sol comuns, câmeras e telescópios sem filtros apropriados não oferecem segurança para a observação direta.
Além destas, existe o eclipse solar híbrido, que é o mais raro e envolve mais de um tipo de eclipse solar em um único evento.
O calendário dos astros do ano guarda outras surpresas para os observadores. A Lua de Sangue deste mês foi só o primeiro fenômeno do tipo desde 2022. Haverá outro em setembro, a ser visto em regiões da Europa, da África, da Ásia e da Austrália. Apesar disso, o próximo eclipse lunar total com visibilidade do Brasil ocorrerá em 3 de março de 2026, segundo prevê a agência espacial americana, a Nasa.
Os eclipses solares e lunares ocorrem devido ao alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua, mas se diferenciam pela posição de cada astro durante o fenômeno. No eclipse solar, a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra, bloqueando parcial ou totalmente a luz solar em algumas regiões do planeta. Quando o alinhamento não é perfeito, ocorre um eclipse solar parcial, no qual apenas uma parte do Sol fica encoberta. Segundo a NASA, esse tipo de eclipse acontece pelo menos duas vezes por ano em algum ponto do globo.
Já o eclipse lunar ocorre quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre a superfície lunar. Para que isso aconteça, é necessário que a Lua esteja em sua fase Cheia. A sombra da Terra se divide em duas regiões: a umbra, onde não há iluminação direta do Sol, e a penumbra, onde a luz solar ainda alcança de forma indireta, tornando o fenômeno visível com diferentes intensidades. Ao contrário do eclipse solar, que exige proteção especial para ser observado, o eclipse lunar pode ser visto a olho nu com segurança.
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