Esses alertas foram motivados pela constatação de um número excessivo de contratações por tempo determinado, feitas sob a justificativa de atender a situações de excepcional interesse público.
Em algumas cidades, o total de servidores temporários chega a ser até 200% maior do que o número de funcionários efetivos.
As notificações são baseadas em relatórios de acompanhamento da gestão municipal, elaborados pela Corte de Contas do estado, com o objetivo de verificar o cumprimento das normas relacionadas à contratação temporária.
De acordo com a legislação vigente, o número de servidores temporários não pode ultrapassar 30% do total de servidores efetivos. No entanto, diversas prefeituras estão desrespeitando esse limite legal, alegando a necessidade emergencial de pessoal para justificar as admissões.
No último mês de fevereiro, na posse de Fábio Nogueira como presidente do TCE, o conselheiro alertou para a "rédea curta" que o tribunal irá fomentar junto aos gestores nos próximos meses.
“Nós temos prefeituras no estado da Paraíba que para cada 100 servidores efeitos tem 150 servidores temporários. É um absurdo. Isso vai gerar reprovação de contas. O Tribunal vinha recomendando e mudava gestores e nada, então chegou a hora de dar um basta, virou uma resolução”, afirmou à época.
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