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Secretário afirma que rebelião no Presídio de Catolé do Rocha foi fruto de guerra entre facções

Por Redação 40 Graus    Segunda-Feira, 20 de Janeiro de 2025


Após a repercussão da rebelião que ocorreu no Presídio Padrão de Catolé do Rocha, localizado no Sertão paraibano, o secretário da Administração Penitenciária, João Alves, se pronunciou sobre o caso. Segundo João, há indícios de que o que ocasionou o conflito foi uma guerra de facções rivais.

Em entrevista ao Arapuan Verdade nesta segunda-feira (20), o secretário pontuou que houve uma rápida ação das forças de segurança para conter o motim.

“Fazer as devidas comunicações para apuração dos fatos criminosos praticados naquela unidade prisional. A informação que temos, é que é uma guerra de facções. Mas estão presos e continuarão presos”, declarou.

Como foi informado pelo Portal WSCOM durante esta manhã, a rebelião ocorreu durante o início do dia. Durante o confronto entre os apenados, foi possível ouvir tiros sendo disparados e vídeos revelaram celas pegando fogo.

Em nota, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) informou que o conflito registrado no presídio de Catolé do Rocha foi controlado, e a estabilidade foi restabelecida em todos os setores da unidade.

Também foi informado que não houve fugas durante o conflito, nem foram registradas vítimas graves, apenas danos materiais causados ​​pelos próprios detentos.

Segundo a secretaria, um inquérito policial será instaurado ara apurar a responsabilidade dos envolvido. Paralelamente, uma sindicância será realizada para identificar a participação de cada preso não ocorrido.

Confira a íntegra da nota da Seap-PB:

 

A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) informa que o conflito ocorrido no presídio de Catolé do Rocha foi controlado, com a retomada da estabilidade em todos os setores da unidade prisional.

Após a realização de uma recontagem dos internos, foi confirmado que não houve fugas. Também não foram registradas vítimas graves, apenas danos materiais causados pelos próprios detentos.

A Seap solicitou à Polícia Civil a instauração de um inquérito policial para apurar a responsabilidade dos presos envolvidos na situação. Além disso, será realizada uma sindicância para identificar a participação de cada detento no evento criminoso.

O caso contou ainda com o acompanhamento da juíza da comarca de Catolé do Rocha, doutora Juliana Acioli, do vice-presidente da OAB de Catolé do Rocha, Dr. Diego Martins Diniz, e de representantes do Conselho da Comunidade e da Pastoral Carcerária, que estiveram presentes na tarde de hoje e confirmaram o controle da situação.

A secretaria reafirma seu compromisso com a gestão responsável do sistema penitenciário.

Atenciosamente,

Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba

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