A cidade de Teixeira, na Paraíba, enfrenta um momento de grande insatisfação popular devido à notável ausência do prefeito Wenceslau Marques e do secretário de finanças, Renato Marques, após as eleições de 2024. O que eram sorrisos fáceis e visitas frequentes se transformaram em um silêncio ensurdecedor, levando a população a questionar o comprometimento dos líderes com a comunidade, e sinalizando que essa não será uma gestão de todos.
Enquanto isso, o vice-prefeito Jarbas Oliveira se destaca por sua presença constante nas ruas e na zona rural, atendendo os munícipes e tentando resolver problemas que, em muitos casos, não possuem a mesma atenção da gestão. Apesar de não gozar do mesmo prestígio que seus colegas, Jarbas tem se mostrado uma figura acessível e proativa, contrastando com a inatividade de Wenceslau e Renato.
A falta de compromisso dos dois líderes tem gerado um fluxo incessante de cidadãos em busca de soluções para suas demandas, superando até mesmo a famosa peregrinação ao Juazeiro do Padre Cícero. Essa situação tem alimentado um clima de frustração entre os eleitores, que se sentem abandonados e decepcionados com as promessas não cumpridas.
Outro fator que intensifica a insatisfação é a demora na contratação de pessoal para serviços essenciais, como saúde, educação e infraestrutura. Essas lacunas têm comprometido o progresso que, nos últimos quatro anos, havia sido significativo. A gestão enfrenta agora um desafio duplo: reconquistar a confiança da população e garantir que os serviços essenciais funcionem adequadamente.
A política, como bem se sabe, exige lealdade, posicionamento claro e compromisso com a palavra empenhada. Quando aqueles que detêm o poder se distanciam dos princípios que os levaram à posição de liderança, priorizando vaidades pessoais, o caminho para o fracasso se torna inevitável. Teixeira aguarda respostas de seus líderes, na esperança de que a situação se reverta e que a gestão retome o foco nas necessidades reais da população.
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