O trecho da ferrovia Transnordestina que atravessa a cidade de Campina Grande será adaptado para a implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O Ministério dos Transportes oficializou a transferência de um trecho inativo da ferrovia Transnordestina para o Município de Campina Grande. O ato aconteceu em uma cerimônia realizada em Brasília, nesta terça-feira (10).
O trecho, que será adaptado para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), vai possibilitar a construção de 15,5 km de trilhos e 10 estações, que irão interligar escolas, universidades, hospitais, comércios e o aeroporto.
O investimento total para a obra será de R$ 170 milhões, sendo R$ 100 milhões destinados pelo Ministério dos Transportes e o restante com recursos do Município.
De acordo com o ministro dos Transportes, Renan Filho, esta é a primeira vez que o ministério realiza um projeto dessa natureza no país. A obra deve beneficiar cerca de 120 mil pessoas.
“Trouxemos uma solução inovadora para um problema antigo para garantirmos um transporte público mais ágil e eficiente para a população, além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, beneficiando o meio ambiente”, disse.
A CSN e o Governo Federal estão construindo a ferrovia Transnordestina, a maior obra linear em execução no Brasil. Com 1.206 km de extensão em linha principal, a ferrovia de classe mundial passa por 53 municípios, partindo de Eliseu Martins, no Piauí, em direção ao porto do Pecém, no Ceará, passando por Salgueiro, em Pernambuco.
O projeto da Transnordestina realiza o antigo sonho de integração nacional, além de incentivar a produção local e promover novos negócios. A obra é feita com recursos da CSN, Infra (anteriormente denominada Valec), Finor, BNDES, BNB e Sudene. A ferrovia transportará grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis, minério, entre outros materiais.
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