O número de pessoas empregadas na Paraíba no 3º trimestre de 2023 era de 1,54 milhão, aumentando para 1,67 milhão, no 3º trimestre deste ano na Paraíba. O acréscimo de 133 mil pessoas ocupadas representou um aumento de 8,7%. os dados são do IBGE.
Quando o mesmo indicador é comparado ao 2º trimestre de 2024, também foi observado aumento, neste caso de 60 mil pessoas a mais trabalhando, resultado que representa expansão de 3,7% no número de ocupados, em apenas 3 meses.
O crescimento da população de pessoas empregadas frente ao 3º trimestre do último ano foi impulsionado, principalmente, pela alta no total de empregados no setor privado, com um saldo de 78 mil novos postos de trabalho nesse segmento; sendo 31 mil com carteira e 47 mil sem carteira assinada.
Em contrapartida ao número de pessoas empregadas, houve um saldo negativo de 7 mil pessoas no contingente de trabalhadores domésticos (com ou sem carteira assinada).
Diante dos resultados do mesmo período de 2023, em relação às atividades econômicas paraibanas, as responsáveis
pelos maiores ganhos na quantidade de pessoal ocupado, em termos relativos, foram: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (26,1%); Construção (20,2%); Indústria geral (11,7%); e Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (10,0%).
A PNADC constatou que aproximadamente 103 mil paraibanos estavam em condição de desalento, no 3º trimestre deste ano. Os desalentados são aqueles que, por algum motivo, não chegaram a procurar emprego no período da pesquisa, não sendo, portanto, considerados desocupados; mas, caso tivessem conseguido trabalho, estariam disponíveis para assumir uma ocupação.
O número de pessoas nessa condição diminuiu tanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (142 mil), como em relação ao 2º trimestre deste ano (117 mil pessoas).
O desemprego, de forma simplificada, se refere às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser consideradas desempregadas:
um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é considerada ocupada.
« Voltar