Por volta das 21:30 desta quarta-feira, 15, o jovem Joel Garcia procurou o atendimento do Hospital Regional de Patos para o seu sogro, conhecido por Bilú, que estava com a perna direita inchada após um mau jeito dado quando foi dar partida em sua motocicleta. Segundo Joel, a triagem foi realizada e Bilú teve um raio-x tirado de sua perna. O problema, segundo Joel, começou quando a enfermeira (não identificada) enviou uma foto do raio-x via WhatsApp para o médico plantonista, Dr. Diego, que não compareceu para atender o paciente.
“Foi batido raio-x para diagnosticar o que realmente ele tinha e, aí, vem a surpresa: o “atendimento moderno” do Hospital Regional de Patos. A enfermeira, que eu não sei o nome, mandou uma foto do raio-x para o médico de plantão, que provavelmente, eu acho, estava assistindo o jogo do Corinthians, no momento, já que era um jogo importante. Não sei quem é Dr. Diego. Só sei que ele não foi aonde a gente estava para para saber o que realmente havia acontecido”, contou.
Garcia conta, ainda, que chegou a recomendar que algum tipo de medicação fosse aplicada em seu sogro. “Falei para ela (enfermeira) passar pelo menos um anador ou alguma coisa para aliviar dor dele. Ela foi lá dentro, também não sei que prescreveu a medicação, a gente também não viu, mas aplicaram um Dipirona e duas injeções. Não deram receita para comprar medicamento, não deu atestado e meu sogro está em casa com o joelho inchado, sem poder andar e no hospital a gente não vai mais, nem iremos procurar a UPA por que, se a gente for, lá não tem ortopedista e somente irão encaminhar de voltar para o HRP”, denuncia.
Agora Joel apela para que o hospital tome providência com relação a isso. “O que eu peço é que se tomem providências a respeito disso porque se não pode permanecer do jeito que está. As pessoas serem atendidas pelo WhatsApp? Se fosse assim, bastaria a gente tirar uma foto em casa e mandava para o médico e ele avaliava”, pontuou.
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