Mais uma empresa que presta serviço ao Governo do Estado em Patos é alvo de denúncias por parte de seus funcionários. Desta feita é a empresa MARANATA que é terceirizada e tem funcionários no Rodoshopping Edivaldo Motta.
Nesta terça-feira (11), a redação foi procurada por vários funcionários, que pediram para não serem identificados, que denunciaram uma série de irregularidades trabalhistas cometidas pela referida empresa que opera desde o início desse ano no lugar de outra do mesmo grupo.
De acordo com os denunciantes, até agora os vencimentos do mês de janeiro não foram pagos, mesmo tendo vencido o prazo legal, que era até o quinto dia útil do mês subsequente, que deveria ter sido até o dia 07 de fevereiro.
Os funcionários denunciaram ainda que outros problemas graves estão sendo constatados, como por exemplo, o atraso no depósito do FGTS, bem como ainda a falta de pagamento durante o período de férias.
"A gente sai de férias e não recebe o que tem direito. Todo mês tem atraso e ninguém resolve nada", relatou um dos funcionários, que preferiu não se identificar.
Os servidores explicaram que a empresa responsável pela administração do Rodoshopping até o final de 2024 era a CONTRATE, do Grupo Nossa Senhora de Fátima. Ano passado, ela também já havia sido alvo de reclamações pelos mesmos motivos.
Já agora em 2025, a empresa Maranata assumiu os serviços, porém, os problemas persistem, sem nenhuma mudança na postura da administração.
Os funcionários cobram providências urgentes e pedem que os órgãos responsáveis, como o Ministério Público do Trabalho (MPT), fiscalizem a situação e garantam seus direitos.
Mais denúncias
Também nesta semana, outra empresa, a Saile, prestadora de serviço do Governo do Estado da Paraíba, através da Secretaria de Educação, também foi alvo de denúncia por atrasos de salários e irregularidades nos pagamentos do 13º. Além disso, os funcionários também relataram a ausência de repasse do FGTS para as contas dos funcionários.
Segundo os próprios, a empresa realizou o pagamento de apenas um ou dois colaboradores por escola, deixando vários outros sem receber seus salários.
Outro fator de revolta por parte dos funcionários foi a informação partida da empresa dando conta que os trabalhadores receberam o pagamento com valores a mais, e exigindo a devolução da diferença. Segundo os denunciantes, essa prática tem causado grande insegurança financeira entre os colaboradores.
Outro ponto levantado na denúncia é que a empresa ordenou uma pausa de 15 dias em janeiro, alegando tratar-se de "férias coletivas". No entanto, ao retornar ao trabalho, os funcionários foram informados de que, na verdade, o período não seria contabilizado como férias, mas sim como uma simples "pausa".
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