A Procuradoria-Geral de Justiça decidiu arquivar a investigação contra a empresa paraibana “Vai de Bet” e o cantor Gusttavo Lima, que estavam entre os alvos da Operação Integration, conduzida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A decisão, anunciada nesta sexta-feira (13), aponta que não foram encontrados indícios suficientes para justificar a continuidade do inquérito por suspeita de lavagem de dinheiro.
No centro da análise estava a relação comercial envolvendo a venda de uma aeronave pela empresa de Gusttavo Lima a investigados ligados à operação, incluindo a “Esportes da Sorte”, empresa pernambucana que permanece sob investigação. Apesar das suspeitas iniciais, o Ministério Público considerou que as transações entre as partes não configuram práticas ilícitas, afastando qualquer vínculo direto com atividades de lavagem de dinheiro.
A “Esportes da Sorte”, que figura como principal foco das apurações, é acusada de movimentar recursos provenientes de jogos ilegais. Já a “Vai de Bet” teve a exclusão do caso formalizada após parecer da subprocuradora-geral Norma Mendonça de Galvão Carvalho. Segundo o entendimento do órgão, não há provas que conectem as operações financeiras das duas empresas de maneira que justifique a acusação.
A subprocuradora também determinou o envio da documentação referente à investigação da “Vai de Bet” ao Ministério Público da Paraíba, reforçando a transparência e o encerramento das apurações sobre a empresa paraibana. Enquanto isso, as investigações continuam focadas em Darwin Henrique Filho, dono da “Esportes da Sorte”, e em empresas associadas a ele, como a Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos, suspeita de atuar como intermediadora de operações financeiras.
A defesa da “Vai de Bet” comemorou o arquivamento, destacando que desde o início apontava a fragilidade das acusações. A equipe jurídica de Gusttavo Lima não se manifestou sobre a decisão até o momento.
A Operação Integration segue investigando as suspeitas envolvendo outros alvos, enquanto o arquivamento das acusações contra a “Vai de Bet” reafirma a falta de elementos que sustentem as alegações contra a empresa paraibana.
« Voltar