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Dono da Dolly é condenado a mais de 11 anos de reclusão por crimes ambientais e corrupção

Por G1    Sábado, 15 de Março de 2025


O empresário Laerte Codonho, dono da fábrica de refrigerantes Dolly, foi condenado por crimes ambientais e corrupção em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

Laerte recebeu uma pena total de 11 anos, 4 meses e 1 dia de reclusão, além de 4 anos, 10 meses e 4 dias de detenção.

A pena de reclusão pode ser cumprida nos regimes fechado, semiaberto ou aberto, dependendo da gravidade do crime. Já a de detenção, destina-se a condenações mais leves e deve ser cumprida no regime semiaberto ou aberto (não admite o fechado).

No caso de Laerte, a sentença definiu que ele inicie o cumprimento da pena de reclusão em regime fechado e a de detenção, no semiaberto.

Além da prisão, o empresário foi condenado ao pagamento de uma multa que chega a aproximadamente R$ 570 mil. A defesa alegou falhas no processo e afirmou que irá recorrer da decisão.

Em 2016, o empresário realizou um desmatamento ilegal em uma área preservada em São Lourenço da Serra. Para o Ministério Público, a ação causou inundações e prejuízos aos moradores.

Para evitar punições, Laerte Codonho tentou corromper servidores públicos para liberar o empreendimento na região.

A polícia, então, prendeu Laerte em sua casa na Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo, em 10 de maio de 2018.

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