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Blitz da “Lei Seca” multa vereador Góia pela segunda vez em menos de 8 dias em Patos

Em menos de 8 dias o vereador de Patos, Ederlan de Oliveira, mais conhecido por Goia (PV), foi autuado pela segunda vez em uma blitz da Lei Seca após se recusar novamente a realizar o teste de alcoolemia. Góia vai pagar uma multa mais alta que na primeira vez, de quase R$ 6.000,00, pois é considerado por ser reincidente.

O capitão Leonides Marcelino, comandante da 4ª Companhia de Policiamento de Trânsito (4ª CPTRAN), confirmou a autuação e lamentou: “É com absoluta tristeza pelo fato dele (vereador) ser uma pessoa pública e de ter que dar o exemplo a todas as pessoas que foram na eleição passada e assinalaram o voto a ele. Tristeza porque ele tinha que dar o exemplo...”,relatou Leonides.

No primeiro caso, na semana passada, não somente Góia, mas também o secretário de Esportes de Patos, Nalfrânio Sátyro, foram autuados na blitz da Lei Seca realizada no Centro.

Capitão Leonides ainda esclareceu que o vereador Goia, além de se recusar a realizar o teste no etilômetro, estava com o veículo com documentação atrasada e foi recolhido. O vereador teve multa administrativa aplicada no valor de R$ 2.934,70 e o veículo foi removido pela 4ª CPTRAN.

O secretário Nalfrânio Sátiro se recusou a realizar o teste de alcoolemia e também foi aplicada multa administrativa no mesmo valor.

O outro lado

O vereador Goia (PV) apresentou sua versão quanto a um fato que ocorreu na madrugada de ontem envolvendo sua pessoa durante uma blitz da 4° CPTRAN.

Segundo o vereador, por volta de 0:00 da sexta-feira(15), quando o mesmo vinha do bairro Bivar Olintho, em direção do centro da cidade, se deparou com uma blitz da 4ª CPTRAN. Então após solicitação da autoridade policial, ele repassou sua habilitação e documentos do veículo.

Goia admite que o seu veículo estava atrasado, e alega que o motivo é por ter que ajudar muitas pessoas, logo após foi questionado se aceitava fazer o teste do bafômetros, porém, o mesmo recusou. Goia afirma que não apresentava sinais evidentes de embriaguez, por isso, não achou necessário que fosse feito o teste de alcoolemia. Por fim de forma respeitosa pediu para que o policial lavrasse o alto de infração e, em seguida, se dirigiu para sua residência.