Uma pesquisa revela dados preocupantes sobre o uso de antibióticos no Brasil. 30% das pessoas ainda tomam o medicamento sem orientação médica – o que aumenta o risco de surgimento de superbactérias.
De acordo com a Sociedade brasileira de Infectologia, 3 a cada 10 pessoas não costumam seguir as orientações médicas na hora de tomar antibióticos. Param antes recomendado ou se automedicam.
Mesmo sendo obrigatória, 45% das pessoas que responderam à pesquisa afirmam que já compraram o medicamento sem receita.
O principal motivo que leva a busca pelo antibiótico sem indicação é a dor de garganta.
Os antibióticos combatem bactérias que causam doenças como sífilis, tuberculose, leptospirose e meningite. Não acabam com vírus – como o da gripe – nem com parasitas – como os que causam malária. Esses medicamentos também não ajudam a acabar com dores musculares nem põe fim a fungos ou vermes.
Tomar antibiótico para uma doença não causada por bactéria não ajuda em nada e pode ainda fazer mal.
Criar resistência significa que um antibiótico pode passar a não funcionar mais no organismo. A consequência é o crescimento de bactérias mais fortes, difíceis de tratar.
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