O Ministério da Saúde anunciou importantes mudanças na estratégia de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, visando ampliar a proteção da população e garantir a imunização de grupos específicos. As principais novidades incluem a inclusão da vacina no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos, a introdução de um novo imunizante e a definição de um esquema vacinal específico para crianças.
Gestantes e idosos agora têm vacinação garantida no calendário nacional
Uma das principais mudanças é a inclusão da vacina contra a Covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos com 60 anos ou mais. Anteriormente, esses grupos faziam parte do grupo especial para a imunização. A nova medida garante que gestantes recebam uma dose em cada gestação e que idosos sejam vacinados a cada seis meses.
Novo imunizante disponível para a população
A vacina da Zalika Farmacêutica, chamada de Serum, passou a ser distribuída no Brasil a partir deste mês. Aprovada pela Anvisa para pessoas a partir de 12 anos, a vacina demonstrou alta eficácia e segurança contra casos sintomáticos da Covid-19 em adultos. Uma das vantagens da nova vacina é o longo prazo de validade e a facilidade de transporte e armazenamento.
Esquema vacinal para crianças definido
Para crianças com menos de 12 anos, a vacina de RNA mensageiro da Pfizer será a principal opção. O esquema vacinal para essa faixa etária consiste em três doses, com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose, e de oito semanas entre a segunda e a terceira. Crianças que iniciaram o esquema com a vacina da Moderna devem completá-lo com duas doses do mesmo imunizante.
Simplificação do acesso à vacina para pessoas com comorbidades
Para facilitar o acesso à vacina, pessoas com comorbidades não precisarão mais apresentar prescrição médica detalhada. Qualquer documento que comprove a condição, como receita médica, atestado ou resultado de exame, será suficiente para a imunização.
As novas orientações já foram enviadas para as Secretarias de Saúde de todos os estados, que deverão implementar as mudanças nos seus respectivos programas de imunização. É importante que a população se mantenha informada e procure os postos de saúde para atualizar o esquema vacinal.
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