Em apresentação nesta quinta-feira no Conselho Deliberativo, o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, detalhou a situação financeira do clube, e confirmou que o estádio próprio não sai até 2029.
Segundo Bap, a nova arena a ser construída no terreno adquirido no Gasômetro pode sair do papel, mas não nos quatro anos estimados pela administração anterior do clube junto à Prefeitura.
Bap reiterou que a nova gestão aguarda o resultado de um novo estudo de viabilidade e planejamento financeiro para ser entregue pela Fundação Getúlio Vargas até abril.
Em paralelo, é feita uma avaliação da situação do terreno e o custo necessário para sua descontaminação, por se tratar de uma área com tubulação de gás subterrânea.
Esse estudo tem previsão de ser finalizado até o meio do ano, com as negociações em andamento junto à Naturgy, que tenta renovar a concessão do serviço de gás no Rio.
Para comportar esses e outros custos, Bap aumentou um pouco mais a projeção de receita para o orçamento de 2025, com R$ 1,5 bilhão previstos.
A projeção financeira é de redução da dívida em R$ 175 milhões e superávit de R$ 180 milhões, para que a margem de dinheiro sobrando aumente e ajude na obra do estádio, prevista só para 2027.
O custo total da obra estimado pela gestão anterior, de R$ 1,9 bilhão, é visto como subestimado. Bap chegou a falar em um total de cerca de R$ 3 bilhões.
Além da redução de despesas já em andamento, o aumento de receitas virá de várias frentes, como um novo programa de sócio-torcedor e o novo projeto da Flamengo TV, segundo o presidente.
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