O atual contrato com Crefisa e Faculdade das Américas, empresas da presidente Leila Pereira, rende R$ 81 milhões fixos, podendo chegar a R$ 120 milhões com bônus. Este número, contudo, é para as marcas terem exclusividade de todas as áreas do uniforme até dezembro.
Camisa do Palmeiras pode render mais em 2025 — Foto: Divulgação
Isto significa que, além do máster que deve ficar com a Sportingbet por R$ 100 milhões sem considerar bônus, o Verdão ainda terá disponível para negociar: as mangas, omoplata, barra e número da camisa, além de shorts e meião.
O clube já está em contato com empresas para essas áreas, entre elas a BYD. A montadora chinesa de automóveis, porém, não é a única opção no mercado.
A tendência é de que o Palmeiras praticamente dobre o valor com patrocínios em relação ao atual contrato, que tem esta quantia desde 2019 e foi renovado em 2021, antes da posse de Leila, sem reajustes.
De acordo com o balanço financeiro, o Verdão recebeu R$ 83,9 milhões com o patrocínio máster no último ano.
Maurício Galiotte e Leila Pereira na renovação entre Palmeiras e Crefisa, em 2021 — Foto: Fabio Menotti/Agência Palmeiras
Aumento de receitas para 2025
O clube tem neste ano uma sequência de renovações de contratos que vão impactar os cofres alviverdes no aumento de receitas recorrentes para as próximas temporadas.
O Verdão também renovou com a Puma o fornecimento de material esportivo até o fim de 2028, e ainda que o valor exato dependa da venda de uniformes, a parte fixa do vínculo teve um aumento considerável. Ou seja, passará dos R$ 40 milhões que o antigo acerto rendia.
Ainda sem estes novos contratos, o Palmeiras deve arrecadar em 2024 mais de R$ 1 bilhão. O número, contudo, é turbinado por R$ 400 milhões em vendas de atletas, especialmente o lançamento contábil da saída de Endrick para o Real Madrid.
As receitas também devem ficar na casa de R$ 1 bilhão ano que vem, já com estas renovações citadas, mas também pela transferência de Estêvão para o Chelsea.