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Desemprego cai para 6,6%, e população ocupada bate recorde

Por G1    Sexta-Feira, 27 de Setembro de 2024


taxa de desemprego no Brasil foi de 6,6% no trimestre encerrado em agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a menor taxa de desemprego para o mês de agosto em toda a série histórica da PNAD, iniciada em 2012.

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em maio, houve queda de 0,5 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,1%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 7,8%.

Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 6,5% contra o trimestre anterior, atingindo 7,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 13,4%.

No trimestre encerrado em agosto, também houve alta de 1,2% na população ocupada, estimada em 102,5 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 2,9%, com mais 2,9 milhões de pessoas ocupadas.

* Essa reportagem está em atualização.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 58,1%, aumento de 0,6 p.p. do trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1,2 p.p.

Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 0,6%, estimado em 109,8 milhões. A população fora da força totalizou 66,5 milhões, uma queda de 0,5% em relação ao período anterior.

 

Veja os destaques da pesquisa

 

 

  • Taxa de desocupação: 6,6%
  • População desocupada: 7,3 milhões de pessoas
  • População ocupada: 102,5 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,5 milhões
  • População desalentada: 3,1 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 38,6 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 14,2 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
  • Empregadores: 4,3 milhões
  • Trabalhadores informais: 39,8 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,8%

 

 

Rendimento estável no trimestre

 

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior, e passou a R$ 3.228. Na comparação anual, o crescimento foi de 5,1%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 326,2 bilhões. O resultado teve ganho de 1,7% frente ao trimestre anterior, e cresceu 8,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

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