A segunda vítima do atentado a bala ocorrido na noite desta terça-feira (28), por volta das 19h, em frente a um bar na Rua Francisco Germano, no Bairro Dona Milindra, em Patos, o jovem Lyndinalldo Miranda Souza, de 20 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada desta quarta-feira, 29 de janeiro, no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.
O jovem foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas, devido à gravidade dos ferimentos, que atingiram principalmente a região da cabeça, foi a óbito por volta das 2h45.
Com mais essa morte, o crime passa a ser caracterizado como duplo homicídio. A outra vítima foi adolescente de 15 anos, identificado como Carlos Daniel Moreira Barbosa, conhecido como Carlinhos, havia falecido ainda no local do crime.
O delegado Claudionor Lúcio, da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE), detalhou que cerca de cinco criminosos armados chegaram pela lateral do bar e efetuaram os disparos à queima-roupa, ocasionando a morte imediata do adolescente e deixando o segundo jovem ferido.
Segundo ainda Claudionor, o menor era membro de uma facção criminosa e conhecido no meio policial, tendo sido abordado anteriormente pela DHE em atitude suspeita.
O delegado confirmou que ele estava armado no momento do crime e que uma das testemunhas informou à polícia que, logo após o homicídio, um revólver calibre .38 que estava em sua posse foi levado do local pelos autores.
"A gente já tinha informação dele, inclusive, já havíamos abordado esse indivíduo transitando em atitude suspeita e tínhamos informações de que ele andava armado, o que efetivamente se confirmou, porque uma das testemunhas informou que, após a morte, a arma dele foi levada, um revólver .38. Então, isso já evidencia que era uma pessoa voltada a atividades criminosas e já temos informações de que ele era faccionado", disse o delegado.
Em relação à segunda vítima, o delegado afirmou que as equipes de investigação ainda estão realizando um levantamento mais aprofundado sobre seu histórico. Claudionor destacou que a forma como o menor foi morto é típica de uma execução, indicando a guerra entre facções como possível motivação.
"Como fiquei sabendo da morte dele agora de manhã, vamos aprofundar o levantamento sobre ele (Lyndinalldo), até porque já tínhamos várias informações sobre o outro que fundamentavam essa questão de guerra de facções. A vítima que estava no local, o menor de 15 anos, morreu com vários disparos típicos de execução. Então, não foi algo aleatório, foi algo direcionado, e já sabíamos que se tratava de uma questão de facções", comentou.
O delegado reforçou que as investigações seguem com a identificação dos envolvidos no crime e a coleta de depoimentos. Ele ressaltou que testemunhas podem entrar em contato pelo disque 197, garantindo o sigilo das informações.
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