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Quando foi reeleito para permanecer no comando da Câmara Federal, em 2023, o deputado Arthur Lira (PP) obteve 464 votos dos 513 possíveis na 'Casa'. A votação expressiva é a maior da história em eleições para Mesa Diretora da Câmara.
Hoje (01), o paraibano Hugo Motta (Republicanos) poderá bater essa marca.
Nas contas de aliados, Motta pode chegar a 496 votos. Se isso ocorrer será quase um consenso, conquistado a partir da articulação feita com partidos da base do presidente Lula (PT) e também da oposição, alinhada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Como ele conseguiu fazer isso, unindo extremos em torno de seu nomes?
Uma das explicações está no discurso e na prática escolhida, de fortalecimento do Congresso Nacional e na defesa da manutenção do atual modelo que privilegia as Emendas parlamentares. No fundo, tanto governistas como integrantes da oposição consomem bem a tese.
A eleição acontecerá na tarde deste sábado. Tudo indica que Motta será o segundo paraibano a ser eleito para Presidência e, de quebra, ultrapassando o recorde de seu principal 'padrinho' na disputa.
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