O papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21), canonizou, em 2019, a Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (1914–1992), nominada como Irmã Dulce desde 1933, e ela se tornou a primeira santa nascida no Brasil reconhecida pela Igreja Católica Apostólica Romana.
A canonização ocorreu nove anos após o colegiado de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos, da Cúria Romana, atestar o primeiro milagre atribuído à Irmã Dulce descrito no processo de beatificação da religiosa iniciado pela Arquidiocese de São Salvador da Bahia.
O milagre que levou à beatificação foi a intercessão da freira, a pedido de orações de um padre, para salvar a vida de uma mulher que deu à luz a um menino e estava desenganada devido a uma hemorragia depois do parto, que os médicos não conseguiam conter. O caso ocorreu em uma cidade do interior de Sergipe, em 2001.
A celebração litúrgica com o rito da canonização reuniu cerca de 50 mil pessoas na Praça São Pedro.
Sua liderança na Igreja Católica foi marcada como uma das que mais canonizou e beatificou, entre eles está Carlo Acutis, considerado o primeiro santo millennial da Igreja Católica.
O padroeiro da internet ou influencer de Deus, o adolescente morreu aos 15 anos em 2006, vítima de leucemia. No curto período de vida, ele usou a internet para difundir o evangelho e virou celebridade entre os religiosos. Após a morte, a imagem dele passou a ser cultuada em Assis, na Itália, onde vivia.
Mas um dos milagres reconhecidos pela igreja e atribuídos a Acutis é brasileiro. Em 2010, no Mato Grosso do Sul, um menino foi curado de uma doença rara no pâncreas. A cura foi atribuída a uma camisa de Carlos Acutis levada para que o menino tocasse.
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