MERECIDAS FÉRIAS
Depois de uma campanha árdua, porém vitoriosa, o prefeito Nabor Wanderley passa nesta terça-feira, dia 29, o cargo para o vice Jacob Souto, por 15 dias, para aproveitar para um merecido descanso. Vai fazer uma viagem internacional, que com certeza não é nem para Ucrânia nem para o Oriente Médio, em guerra total. A transmissão acontece, às 8h30min no atual gabinete, que fica localizado no Estádio Municipal José Cavalcanti.
Diz-se que na volta o prefeito já regressa com a lista dos que não farão parte do seu quarto governo.
O FALADOR DE BOSTA
O ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) voltou a provocar o candidato derrotado, o médico Jhony Bezerra (PSB), que ficou em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de Campina Grande. O tucano, em vídeo publicado em suas redes sociais, por meio de versos, chama o candidato de “doutor falador de bosta”. A critica foi feita após a vitória de Bruno Cunha Lima (União Brasil) nas eleições municipais de Campina Grande.
BURACO MAIS EMBAIXO
A reclamação feita por taxistas do Centro da cidade de Patos que se sentem prejudicados com motociclistas que transformam praça de taxi em estacionamento, não se estende a apenas essa classe. Na verdade, o problema parte da falta de Zona Azul que vem deixando a todos livres para bagunçar e acharem que podem estacionar onde quiserem. Nas vagas destinadas a idosos e deficientes o problema é semelhante, como também, nas vagas de veículos.
Fiscalização pode até haver e multas aplicadas por conta disso. No entanto, o problema só será resolvido quando a Zona Azul voltar a funcionar. Já são quase 7 anos sem ela na cidade quando foi desativada pelo prefeito Dinaldo Filho.
SÓ QUER SER NABOR
O prefeito Cícero Lucena (PP), com a reeleição no 2º turno para a prefeitura de João Pessoa, se consolida como o gestor com maior número de mandatos na capital paraibana e se iguala ao aliado prefeito Nabor Wanderley em Patos que também vai para o seu quarto mandato. Na gestão que está para se encerrar, entre 2021 e 2024, Cícero já era o candidato com maior número de mandatos, completando três gestões à frente da prefeitura de João Pessoa. Com a vitória desse domingo (27), ele vai somar quatro mandatos na principal cadeira do município.
O primeiro mandato de Cícero Lucena começou em 1997, após as eleições de 1996. Em 2000 ele foi reeleito, finalizando, portanto, em 2004, o seu segundo mandato. A terceira gestão de Cícero foi iniciada em 2021. E começa em janeiro de 2025 o quarto mandato como prefeito. Antes disso, no entanto, em 2012, Cícero Lucena, na época candidato pelo PSDB, perdeu a eleição para a prefeitura de João Pessoa, em 2º turno, para o candidato Luciano Cartaxo, do PT. Cícero recebeu 31,87% dos votos.
APELAÇÃO
Tão logo o prefeito Cícero Lucena foi reeleito, várias foram as postagens de amigos e aliados com esses dizeres abaixo. No entanto, a postagem se espalhou por todo o estado, até por quem não tinha nada a ver com a eleição de João Pessoa.
Será que Cícero precisava disso mesmo?
NOVO ASSESSOR
Já circula nos bastidores que o assessor número 1 de gabinete do vereador Maikon Minervino será o baluarte Fábio Lopes. Sem ele a campanha de Maikon não teria tido tanto sucesso. Botou Adauto Pereira para trás que até hoje espera ser recompensado pelas suas lutas.
À propósito, Adauto Pereira anda mesmo é fazendo sucesso em outras praças, já que o prefeito parece não dá muito cartaz.
O MURO DE LAMENTAÇÕES
Durante toda a semana que passou os patoenses foram obrigados a conviver com o chororô dos perdedores em sessões ordinárias da Câmara Municipal de Patos. Começou pelo vereador Jamerson Ferreira (MDB) que disse que o trabalho realizado dentro da Câmara não é suficiente para garantir votos. “O que deve ser feito é trabalhar lá fora. Não adianta ser um dos vereadores que mais apresenta requerimentos ou aprender todos os regimentos. Se fosse isso, eu estaria eleito. Mas não adianta trabalhar lá dentro, ninguém reconhece,” declarou o vereador.
O muro Zé Gonçalves criticou duramente o que chamou de "oligarquia" e afirmou que, sem essas práticas, a composição da Câmara seria diferente. "Se não fosse essa compra escancarada de votos, a Câmara Municipal de Patos seria outra", declarou o parlamentar, desafiando o que ele considera ser uma cultura de manipulação eleitoral na cidade.
Se fosse em Jerusalém, esse muro já tinha caído de tanto choro.
DESCULPA DE CEGO
Alguns candidatos a vereador que não lograram êxito nas urnas estão atordoados com a descoberta que voto é uma das coisas mais difíceis do mundo. Para não terem que admitir que são ruins de urnas, em outras palavras, pouco sabem de política, preferem apenas minimizar a derrota colocando a culpa na compra de votos. Será que todos os eleitores se venderam mesmo? É esse mesmo o argumento?
Não seria melhor encontrar outros culpados? Como por exemplo: onde eu errei? Meu trabalho foi suficiente para convencer os eleitores.
PROFECIA CUMPRIDA
Passaram anos e anos zombando do nosso amigo advogado Taciano Fontes. E enfim, parece que a sua profecia se cumpriu.
A LÓGICA MALDITA
Muitos candidatos que agora falam que os patoenses se venderam, são os mesmos que usaram recursos financeiros para tanto e parece que não conseguiram seus intentos.
A GUERRA DOS NÚMEROS
O secretário de Estado de Comunicação Institucional, Nonato Bandeira, desmentiu as informações sobre o saldo de prefeitos eleitos na Paraíba que foi dada pelo senador Efraim Filho no dia anterior. Segundo Nonato, ao contrário do que a oposição afirmou, é majoritário o número de eleitos que integram a base do governo. O secretário declarou que, segundo os dados do Tribunal Regional Eleitoral, 155 prefeitos aliados foram eleitos no primeiro turno. Já os dados que foram apresentados por Efraim eram de que 124 eram da oposição. Para o secretário, os dados são claros “até para quem tem problema com matemática”.
“Só o PSB tinha 69 prefeitos. E os partidos de oposição, os quatro partidos que fazem oposição clara ao governo, que são o MDB, União Brasil, PL e PSDB elegeram 65 juntos”, disse.
SEM RELAÇÃO
O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) afirmou, neste domingo (27), que a eleição municipal não é fator decisivo para a sucessão na Câmara dos Deputados. O parlamentar é pré-candidato à presidência da Câmara. A votação para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) acontecerá no dia 1º de fevereiro de 2025. “A interferência das eleições municipais na eleição da Câmara não é um fator decisivo, até porque a configuração da Câmara já está montada. Apenas um ou outro disputou a eleição para prefeito”, disse Motta.
Eleições municipais mudam configuração da Câmara dos Deputados. 11 deputados foram eleitos para o cargo de prefeito e, por isso, devem deixar o mandato parlamentar. Ao todo, 82 deputados se candidataram a cargos nas eleições deste ano – 73 para prefeito, dois para vice-prefeito e sete para vereador.
JANTAR DE LIRA
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), seu candidato para sucedê-lo em 2025, participaram neste sábado (26) da festa de aniversário de 80 anos do senador Jader Barbalho (MDB-PA). A presença do senador do MDB na festa é um sinal de aproximação ao partido. Motta busca unir as bancadas da Câmara em torno de sua candidatura.
Na confraternização, também estiveram presentes Helder Barbalho, governador do Pará e filho de Jader, Jader Filho, ministro das Cidades e também filho de Jader, e Ciro Nogueira (PP-PI), senador e presidente do PP. Uma fonte ligada ao deputado paraibano confidenciou a coluna que o PP deve anunciar apoio a Motta nesta terça-feira (29), dia em que o Republicanos oficializará sua candidatura à presidência da Câmara.
A DERROTA DO BOZO
Todos os dois ex-ministros do governo Jair Bolsonaro que disputaram as eleições municipais de 2024 perderam a disputa. As derrotas ocorreram em duas capitais do Nordeste. Em João Pessoa, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) chegou a ir para o segundo turno na disputa pela prefeitura da cidade, mas acabou derrotado por uma ampla margem. Queiroga recebeu pouco mais de 36% dos votos neste domingo (27/10). O vitorioso foi o atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), que foi reeleito.
No Recife, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) perdeu a eleição para a prefeitura. Na cidade, o prefeito João Campos (PSB) venceu a disputa ainda no primeiro turno. Além de Queiroga e Gilson, outro importante aliado o de Bolsonaro que saiu derrotado nas urnas foi Alexandre Ramagem (PL), ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Ramagem concorreu à Prefeitura do Rio de Janeiro, mas perdeu a disputa ainda no primeiro turno. Na capital fluminense, o prefeito Eduardo Paes (PSD) se reelegeu na primeira etapa da eleição.
RESUMO DA ÓPERA
Eleição municipal nunca teve ligação direta, nem peso, nem influência direta em eleição presidencial. É a eleição presidencial que influencia de cima para baixo. Os prefeitos eleitos agora certamente procurarão alinhamento político em 2026 de acordo com as suas necessidades. É assim que funciona. O eleitor em geral nunca votou em presidente por conta de prefeito A ou B. Com exceção daqueles que são pregados a algum partido ou líder político (os chamados Maria vai com as outras).
O MAPA DAS NOVAS PREFEITURAS
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