Um mapeamento divulgado pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) revela o expressivo crescimento urbano da cidade de Patos nas últimas três décadas. O levantamento utiliza dados de satélites do Google Earth, da Prefeitura Municipal e imagens Landsat para ilustrar a expansão territorial de Patos entre 1991 e 2020.
De acordo com as informações, a área urbana de Patos tem se expandido de forma consistente, refletindo o desenvolvimento econômico e populacional da cidade. Em 1991, a mancha urbana, representada em amarelo, concentrava-se em áreas centrais, com uma expansão limitada. No entanto, a partir dos anos 2000, o mapa revela um aumento substancial, com novas áreas urbanizadas em laranja claro. Esse crescimento se intensificou ainda mais ao longo das duas décadas seguintes, com a mancha urbana em laranja escuro representando a expansão de 2010 e em vermelho destacando as áreas mais recentemente urbanizadas, em 2020.
O mapeamento também ilustra as principais vias e eixos de crescimento da cidade, além da presença de rios, riachos e a linha férrea que corta o município. A expansão ocorre de forma mais intensa ao longo desses eixos, impulsionada pela construção de novas infraestruturas e melhorias no sistema viário local.
Evolução da mancha urbana de Patos de 1991 a 2020.
O crescimento de Patos pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo investimentos em infraestrutura. A cidade se destaca como um importante polo comercial e de serviços, atraindo novas empresas e ampliando as oportunidades de emprego e moradia.
Com esse crescimento acelerado, Patos tem se consolidado como uma das cidades mais dinâmicas do Sertão paraibano, competindo em influência regional com centros como Sousa e Cajazeiras. A expansão urbana, aliada à melhoria na conectividade com outras regiões, como a linha aérea Patos-Recife, reforça o papel estratégico da cidade no desenvolvimento econômico do interior paraibano.
O município, que já conta com 107.774 habitantes, segundo a estimativa deste ano divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tende a ver esse número aumentar ainda mais, acompanhando o ritmo de urbanização das últimas décadas.
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