A mulher de 19 anos, grávida de 6 meses, que foi agredida a pauladas por dois homens, em Bayeux, teve que escolher entre sofrer a violência ou ser morta. A informação é da delegada Amin Oliveira, à TV Cabo Branco, nesta terça-feira (26).
"Teve um relato dela de que ele teria perguntado se ela queria que ele invadisse a casa para matá-la ou ela sofreria aquela agressão, então ela preferiu, até para proteger até os familiares que estavam lá, que assistiram à cena sem poder fazer nada, saiu da casa e estendeu as mãos para sofrer esta violência".
Um dos agressores é ex-companheiro da jovem e genitor do filho que ela está esperando. O segundo agressor é irmão dele, ex-cunhado da vítima. As agressões aconteceram no dia 16 de novembro, mas os suspeitos foram presos nesta segunda-feira (25).
Ainda de acordo com a delegada Amin Oliveira, a agressão aconteceu porque a jovem não queria reatar o relacionamento com o seu ex-companheiro. A vítima contou que se separou do marido porque vivia um relacionamento abusivo e já era vítima de violência.
O homem, de 22 anos, estava esperando a mulher do lado de fora da casa da mãe dela acompanhado do irmão, de 25 anos. Lá, eles ameaçaram a vítima dizendo que, caso ela não saísse por vontade própria para levar uma surra, eles voltariam e a matariam.
Diante das ameaças, a mulher preferiu sair da casa, momento em que foi agredida pelo ex-marido com um pedaço de madeira, recebendo golpes nos braços, pernas e costas, enquanto o irmão do ex-marido a segurava, para impedir que ela tentasse fugir.
De acordo com a delegada, a vítima não precisou se hospitalizada pelas agressões, mas se manteve escondida desde o dia em que fez a denúncia por medo de sofrer represálias.
O ex-marido da vítima e o seu irmão foram presos na comunidade do Baralho, em Bayeux. Segundo a delegada, o irmão do ex-marido da mulher já possui passagem pela polícia e usa tornozeleira eletrônica.
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